sábado, 28 de setembro de 2013

POR KRUDD QUEIXO-DE-FERRO



Na manhã do dia 14 do mês da espera, os heróis de Thelsamar retornam cabisbaixos. Apesar de terem trago 7 cabeças de ogros, e salvo a vida do jovem Rocha-pura, o grupo parecia incompleto. Em uma carroça de madeira simples, o grupo trazia o corpo de Krudd Queixo-de-ferro. Mesmo sendo um novo companheiro, até desconhecido  e de modos rudes, o bárbaro das planícies do trovão, desde o começo, mostrou ter um coração leal e corajoso. 

E foi por lealdade que morreu ajudando Gond Canto Sombrio a vencer a aposta com o anão das terras do norte.

Uma grande pira foi acesa, cantou-se e bebeu-se por toda noite em sua homenagem e em homenagem aos anões perdidos naquela madrugada. 

Viva sempre Krudd Queixo-de-Ferro. E que Dagda o agracie nos salões dos heróis.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

OS NOVOS PROTAGONISTAS

Há cerca de 400 anos, quando as guerras contra os gigantes estavam em seu auge, Drar Barba-Pétrea, um explorador de minas destemido e mal visto por sua fanfarronice exacerbada descobriu um antigo templo subterrâneo que parecia reverenciar algum aspecto da terra (elemental) . Por não ser de arquitetura gigante, decidiu estudar aquelas escritas que se referiam aos titãs que criaram e moldaram o mundo a partir da rocha e do metal. Ali, Drar descobriu que as alegorias enânicas sobre o primeiro anão ter sido moldado a partir do pensamento sólido de Dagda (o deus criador)  poderia ser mais do uma lenda. Décadas de estudo naqueles salões de rocha deram a Drar a percepção de que havia um elo energético real entre a terra (e tudo o q existe nela) e os anões. Ele descobriu que era possível também manipular essas energias. Drar, desenvolveu a habilidade de fazer essa manipulação, conseguindo simular por alguns instantes em seu próprio corpo algumas propriedades da rocha e do metal: como dureza e resistência. 

Como aplicar aquilo em prol do Martelo de Ferro que estava por surgir? Drar teve a idéia de desenvolver um estilo de combate onde poderia aplicar essa energia diretamente. As armas grandes ou densas demais não podiam receber as propriedades, mas armas mais leves e menos densas conseguiam... Quebrou seu machado e desenvolveu um estilo de combate desarmado. Em 30 anos já exibia suas habilidades em campo de batalha e se tornou famoso atraindo guerreiros que desejavam lutar como ele. 

Mas, apenas os que treinavam no templo aprendiam como "dobrar" as energia da terras. Se tornando assim, os primeiros e raros Dobradores de Rochas.

Com o fim das guerras e fixaçao do reino, no entanto, os Barba-Pétrea se tornaram apenas mais um nome de clã guerreiro a se lembrar durante os tempos de paz.  Para não morrer de fome, se especializaram na prospecção e análise de minas, onde dizem se sentir muito bem. O clã chegou a fundar uma vila ao redor do Templo da Pedra Viva, chamada Vila Terra-Firme. 

E foi neste meio, que Baldrakur, filho de Dardaram Barba-pétrea, foi criado e treinado para ser um Dobrador de Rochas. Não haviam muitos mais, seus primos preferiram partir para fazer riqueza no norte. Drar, teme que a última geração de Dobradores termine no garoto. Mas, nem mesmo os mais velhos do clã, vêem nisso um grande problema. Afinal, quem precisa de um moldador nesses tempos pacatos?

Baldrakur, por outro lado pensa que este momento é apenas parte do ciclo. Que um dia, o reino precisará novamente dos Barba-pétrea e com esse pensamento treina avidamente todos os dias, aprimorando cada vez mais suas capacidades. Ser cada vez como a rocha é seu objetivo: impávido, resistente e paciente.

No último mês, foi incumbido de prospectar e comprar (se fosse o caso) a mina de prata no Vale-dos-reis. Explora-la e então prosperar. 


Baldrakur Barba-pétrea
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Dizem as lendas que todo anão nascido nas terras do Martelo do Trovão são amaldiçoados de alguma forma. Segundo a história, isso se deu devido a tomada sanguinária daquelas terras. Um poderoso dragão, antes de morrer, amaldiçoou a todos que tivessem em seu sangue, o sangue dos Martelo Atroz. 

O clã de Queixo-de-ferro, não fugiu a regra. Quando jovem, o velho fazendeiro Orgh teve sua mandíbula arrancada em um acidente, o que o fez recorrer a uma feita de ferro. Logo, a alcunha o tornou famoso na região.: Orgh Queixo-de-ferro, um pequeno vendedor de grãos nas planícies centrais. O clã cresceu e com ele as dívidas e o número de anões que feriam a mandíbula. Em 2 gerações, todos os anões e anãs do clã tinham algum tipo de fratura ou ferimento no queixo. 

Com Krud Queixo-de-ferro não foi diferente, aos 15 anos tomou o coice de porco selvagem e deslocou para sempre a mandíbula. Ser fazendeiro naquela época em que uma peste nas plantações assolava a planície central era duro. E Krud cresceu na miséria. Como era de costume entre os não nascidos nas altas planícies do trovão, Krud aprendeu a forma pura de lutar, sem se preocupar com as regras, os banhos e as estratégias ensinadas aos guerreiros ditos nobres. Se tornou um grande e fedido lutador, e ao atingir maturidade suficiente deixou os campos de grãos e se uniu a um grupo de mercenários (Os Rachadores) Desde então ganha a vida vendendo sua força a quem pagar bem, evitando banhos e poupando bastante, pois como ele mesmo diz; " vcs não tiveram a vida sofrida q eu tive".

Em sua missão atual Krud precisa localizar um Capitão Cavalga-Grifo que desapareceu do mapa misteriosamente. As pistas o trouxeram ao Vale-dos-reis.



Krudd Queixo-de-Ferro