Marcado para vigésimo dia do mês das estrelas, 61 dias após o pedido formal de Gond, o Casamento de Gond Canto-Sombrio e Grina Cevaprata. Talvez o evento mais esperado dos últimos tempos. Todos gostariam de ver Gond, o herói local se casando com a bela Grina, principalmente depois do último duelo pessoal com o jovem Rocha-Pura. Aquilo sim, era um casamento de anão.
A cidade se prepara para a grande festa que Osmos ofereceu aos noivos. Nos 2 últimos dias, carroças
carregadas de flores brancas e amarelas chegaram as fazendas que estão de portas fechadas para
visitantes até o dia da festa.
Peixe fresco está sendo trazido da vila Peixe-fresco, e quilos de carne nobre de cordeiro vem dos pastos Cevaprata. Além disso, uma infinidade de
legumes e frutas são descascados e preparados pelas empregadas e mulheres do
clã. Espera-se que toda cidade compareça aos festejos. Muitos barris de
Malte-do-trovão e Olho de dragão foram bem acondicionados no entorno do pátio
onde será a festa. Doces e pães também serão servidos junto com 3 grandes
javalis assados no vinho. Os Canários farão uma grande apresentação no palco e tocarão
por toda a noite, culminando em uma apresentação da própria mama Grenda. Essa aliás é só lágrimas e prepara um enxoval para o casal. "Gond, meu caçula, o primeiro canário a sair da gaiola nos últimos 23 anos".
-----
Grina Cevaprata
Dia 20 do
mês estrelas, a cidade já amanhece animada, os primeiros anões chegam a
fazenda cevaprata e são recebidos com um grande café da manhã. A noiva está
linda em um vestido verde enfeitada de flores. Quanto ao noivo... bem..
Gond desvia de um soco, mas somente para receber uma cadeirada no flanco esquerdo. Seu cunhado estava no chão, inconsciente após receber um barril na cabeça. Logo ele que pegaria os 12 anões da direita. Os 8 ainda de pé da esquerda começavam a cercar Gond, que lembrando-se que sua noiva deveria estar esperando-o com um cutelo em mãos tratou de abrir caminho porta a fora com seu cunhado nos ombros e subir no carneiro que estava estrategicamente amarrado próximo a porta. Iria se lembrar de não chamar o líder de um clã de porco sovina, covarde e sem barba... falar da barba de um anão não é seguro.
----
Horas depois, quando Irmy Cevaprata começa a recobrar a consciencia e eles chegam à fazenda, um golpe da Matriarca Cevaprata volta a fazer o cunhado dormir.
POR ONDE VCS ANDAVAM, SEUS TRATES IMUNDOS? e vc, gond? nem entrou
pro clã e já vai nas idéias deste ai?? Já tomar um banho, estou tentando tirar o cutelo das mãos de sua noiva.
------
Durante
todo o dia a festa transcorre sem imprevistos, contando inclusive com 2 boas
brigas perto das fossas. Pão sovado com carne de cordeiro é servido junto com sopa de legumes e queijo. Cerveja à vontade dá p clima da festa que conta com a famosa disputa de queda de Braços (onde Barba-pétrea, vencido, amarra o teoricamente campeão como um cabritinho sobre a mesa) e do costumeiro concurso de "beber até cair". Nessa parte, o vencedor (somente por ter caído de cara na mesa em vez de costas no chão) foi o descamisado paladino.
Anoitece, e o velho Lars celebra a união dos 2. “ sob os olhos de Dagda eu os uno como uma rocha
só."
Gond presenteia seu sogro com um carregamento de Jack Carvonada e um belo barril de Randy Estrada
Selvagem ( considerada a melhor cerveja do mundo, segundo os juízes da última festa da cerveja. Em troca ele lhe entrega a bela Grina, e mais tarde,(não antes de decidir se seria um Cevaprata ou Cantosombrio) um pequeno terreno com uma cabana na parte sul de suas terras.
Danças,
mais bebida, presentes dos diversos clãs e viajantes. E Gond descobre que Grina está grávida. "GOND, lembra daquele
nosso passeio pelas colinas cantantes? Depois dele nós dois seremos três."
------------------
Pouco antes da meia noite, durante
uma conversa com Osmos, um cunhedo entrega um bilhete para Gond dizendo “Aquele generoso anão das terras do fogo,
mandou uma garrafa de um delicioso licor para as senhoras do clã, já lhes foi
servido aliás. lhe trouxe o bilhete que ele gentilmente escreveu.“
..... daqui pra frente o Gond conta.
A luz do sol que se erguia sobre os montes verdejantes do vale cegava-lhe.
ResponderExcluirNada mais importava, eles haviam arrancado tudo dela. seus irmãos, sua liberdade, seus dedos... Só lhe restava a vingança. A doce e cruel vingança. Por 6 meses arquitetou seu plano. Vigiou suas presas, ouviu sobre eles, os estudou. Um batedor e um Senhor das Rochas. Parecia impossível, mas nada é impossível para uma mente envenenada pelo ódio. Pelas estradas do vale encontrou anões dispostos a sua companhia agradável e ouviu falar de venenos potentes. Veneno. Nada seria melhor. Nos antros escondidos conseguiu o que desejava usando de perfídia e assassinato. Agora estava completa, pronta para abater suas presas. Mas também queria ve-las sofrer, assim como ela sofreu.
A notícia do casamento caiu como luva para seus intentos... porém, sua mente perturbada trocou os venenos, os apenas debilitantes colocou dentro do licor destinado as mulheres de Gond, o mortal, besuntou a flecha que teria como alvo o coração de seu inimigo. Ainda pôde enviar o gracioso bilhete ao Senhor da Rocha, que, se não lhe arrancasse a cabeça, faria isso com o máximo de anões possível. Com sorte, os amados...
Agora, ao amanhecer, presa, e não vingada, tinha cordas nos pulsos e sua cabeça sobre uma rocha. Ainda teve tempo de blasfemar contra seus algozes antes do machado arrancar-lhe a cabeça.
Gond Mondenbringuer Canto-Sombrio CevaPrata
ResponderExcluirA noite cai, é o 19º dia do mês das estrelas, Gond esta adormecido, mas o seu sono é interrompido por um de seus cunhados.
“__ Vamos homem acorde, amanha é seu casamento! Levante-se! Tem uma taverna fora da cidade que precisa conhecer antes de ser “condenado” hahaha!!!”
Gond se levanta como quem tivesse acabado de passar por uma batalha épica. As lembranças da morte de Krudd ainda o perturbavam, mas amanha não poderia mais, amanha seria o dia que horária o tão honrado e novo amigo.
Os dois saem do ninho dos canários e montam em um carneiro que esperava do lado de fora. Cavalgam por alguns minutos e avistam uma taverna, que pelo visto, nunca fecha.
Jogos, brigas, cervejas e muita bagunça. A noite transcorre com muita farra, até que Gond não mede suas palavras e acaba por desacatar um chefe de um clã local. Uma briga gigantesca começa e, o tamanho da briga não era por conta dos numerosos lutadores dos dois lados. Gond e Irmy Cevaprata encostam costas com costas, os dois já bebiam fazia quase dose horas, aquilo seria fechar a noite, ou começar o dia com chave de ouro. Após alguns socos e pontapés, cadeiras e garrafas quebradas, Gond sai da taverna as gargalhadas com Irmy nos ombros, monta no carneiro que estava na porta e vão para o casamento.
No caminho Gond percebe que esta muito atrasado, e já imagina a ira de Grina. Com o cunhado desacordado Gond fala pra ele mesmo.
“__ Droga, dessa vez Grina me mata!!!”
Gond aperta o galope. A matriarca dos Cevaprata os espera na porta da fazenda furiosa. O colada começaria agora. Gond escuta tudo que rapidamente vai tomar um banho. Mais uma vez ele fala para ele mesmo:
“__ Brilhante!!! O colar de perolas irá me salvar.”
No banho, Gond aproveita e lustra o colar de perolas que havia conseguido em uma de suas aventuras.
O noivo se arruma e sai para enfim recepcionar os convidados. De longe avista sua noiva. Ela estava mais linda que o de costume. Seu vestido valorizava suas curvas e as flores no cabelo lhe davam um ar angelical. Gond mira Grina, como um lobo sua presa e caminha em direção a mesma olhando-a nos olhos. Aproxima-se, ela pergunta furiosa:
“__ Onde estava?! Estou sozinha aqui a horas e...”
Gond a interrompe com um beijo e colocando o colar de perolas em seu pescoço.
“__ Fui buscar isto para você.”
Os olhos de Grina se enchem de lagrimas e a paz reina navamente.
A festa corre tranqüila, Gond e seus amigos pouco se preocupam com os últimos acontecimentos hoje. A celebração é emocionante e Gond recebe a melhor noticia da noite. Terá um filho.
ResponderExcluirCom lagrimas cobrindo-lhe o rosto Gond jura:
“__ Esse será o primeiro de muito! E se este for homem já tem um nome, Krudd, Meu nobre amigo que me ajudou a vencer o desafio e conquistar minha amada.”
Um brinde é feito e todos aplaudem os noivos.
Gond se afasta, puxado por Osmo, os dois conversam e um dos filhos do patriarca se aproxima.
“__ Aquele generoso anão das terras do fogo, mandou uma garrafa de um delicioso licor para as senhoras do clã, já lhes foi servido aliás. Lhe trouxe o bilhete que gentilmente lhe escreveu.”
Gond pega o bilhete e olha o generoso Anão. Uma coisa lhe chama a atenção, o homem parece-lhe familiar. Gond puxa os óculos mágicos ao rosto e observa melhor o homem. Nesta hora um choque de realidade é dado em Gond. Não era um homem e sim uma mulher, uma anã sem um dedo!
“__ Droga, não é homem nenhum! Grina não beba! Não beba!”
Gond parte em investida em direção a Grina que brinda com o licor com as mulheres do clã. Nesta hora, de relance, Gond observa que o paladino abre um bilhete também. Sem tempo para avisa-lo, Gond apenas reza para que o amigo fique bem. Uma enorme explosão em cima do paladino gera pânico e morte na festa, Grina paralisa-se e não bebe o licor, Seu noivo toma dela o liquido e cheira. Veneno! A matriarca envenenada, seu amigo e companheiro de intentos ferido por um atentado covarde.
“__ Grina, preciso que leve sua avó para Ingvi, o paladino! Faça isso agora, vou acabar com todu isso agora!”
Gond dá um beijo em sua esposa e vira-se para fitar a assassina. Percebe Barbapetrea adentrando a plantação e murmura.
“__ ali tem coragem, é para lá que a desgraçada foi.”
Gond parte e desparada atrás de Barbapetrea. Os olhos de Grina fitam o marido como quem olha um pescador partir para o oceano revolto, uma lagrima lhe corre o rosto.
Gond adentra a plantação, seguindo o rastro deixado pelos dois anões. Mais a frente o rastro se divide em dois. O noivo para e analisa os dois rastros e segue para onde o mato esta menos amassado, julgando que por se tratar de uma mulher, amassaria menos o mato.
Em disparada, Gond segue em disparada. Com sua percepção super aguçada, consegue evitar varias armadilhas de urso que se espalhavam pelo caminho. Gond escuta uma armadilha ser disparada e mais uma vez reza para que Dagda proteja outro amigo.
Mais a frente, o Canto-Sombrio e agora Cevaprata, avista um celeiro. A porta encontra-se entreaberta. “só pode ser aqui. Ela tem que estar aqui.” Ele pensa. Com muita calma Gond se movimenta para frente, e puxa a sua besta às mãos. Dois passos são dados para fora do mato e da janela acima da porta do celeiro parte um virote na sua direção. Gond tenta se desviar mas o projétil o atinge no ombro. O homem sente seu coração gelar e sua visão fica turva por um segundo. Mas o veneno não faz efeito em Gond, parece que Dagda realmente abençoou este anão. Ele retoma a consciência plena e avista sua adversária. Ela esta na janela do celeiro e já rearmava sua besta para um próximo tiro. Gond aponta e a sua besta para ela e dispara e começa em seguida a correr para dentro do celeiro. O tiro erra mas atrasa o rearme da anã que não consegue fazê-lo antes que Gond entre no galpão. Gond se esgueira entre os rolos de feno e pensa um pouco. Seu adversário tem o terreno a seu favor, precisava ser cauteloso agora. Instantes tensos e longos. A porta dos fundos do Galpão começa a mexer, há uma corrente nela. “_Droga, estou cercado!” Gond pensa.
Neste mesmo instante, o anão percebe que a Assassina pula da janela e cai logo na frente da porta da frente do celeiro. Nesta hora Gond escuta:
ResponderExcluir”__ Aqui tem coragem!”
Como um touro revolto, Barbapetrea atravessa a porta de trás do galpão e corre até a entrada da frente do celeiro. “__ Agora a vantagem se reverteu para mim e meus aliados.” Pensa Gond levantan-se com o virote cravado no ombro e sangrando muito.
A assassina tenta fugir invisível, mas Barbapetrea também se preparou, a invisibilidade da anã foi jogada por terra com a poção de ver o invisível. O monge investe contra a assassina e Gond mesmo não vendo a mesma tenta atingi-la mas erra. A anã tenta fugir desesperadamente, criaturas como ela são covardes, arquitetam seu ataque de maneira que pegue os seus adversários desprevinidos, mas desta vez ela não contava com o Monge. Ao tentar correr, Barbapetrea a derruba e Gond aproveita para lhe estocar com seu sabre. Barbapetre a imobiliza e acaba por desacordar a criatura com seus socos e estrangulamentos. Gond levanta o sabre para finalizar a bandida, mas é acalmado pelo companheiro.
“__ Levemos essa filha de Orc à julgamento. Não suje suas mão com o seu sangue desonrado.”
As palavras do amigo o fazem parar, em parte. Gond desfere um potente chute na cara da anã, fazendo voar dentes ao ar. Barbapetrea, amarra e quebra-lhe os pulsos para que não conseguisse mais atirar em ninguém ou mesmo escapar das amarras.
No caminho de volta a “festa”, A assassina acorda e fita seus caçadores. Gond ainda esta com o virote no ombro, mas o sangramento já parou, o punho cerrado segura o bilhete completamente ensangüentado.
“__ Você tirou de mim tudo que mais amava, agora faço o mesmo com você!” Gond lê as palavras e joga o bilhete na assassina.
“__ Acha mesmo que conseguiu se vingar? Você desta vez será morta! Serei seu vigia até o fato ocorrer, pode ter certeza! Você será morta e eu estou aqui, vivo, casado, rico e com um filho para eternizar o meu nome e meu gene. Você perdeu, de novo.”
As palavras de Gond parecem ferir mais que qualquer golpe dado na anã. Seus olhos antes cheios de vingança estavam agora repletos de medo e ódio. A derrota mais uma vez tomou essa criatura mas não tomará mais.
A alma da assassina de nove dedos será entregue a Dagda na manha do sai seguinte, pelas mãos de Ingvi.
A assassina não vingada, derrotada, caçada, capturada e condenada, agora fita os seus algozes pouco antes de sua sentença ser executada e o véu da morte cair sobre seu corpo e sua alma.