sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A Vila Peixe Fresco



Localizada na fronteira e extremo norte do vale dos Reis, há cerca de 5 dias de caminhada seguindo pela Estrada dos Conquistadores e bem às margens da Grande Represa Enânica fica a pacata Vile Peixe Fresco. Nomeada assim tanto em função do nome do clã que a fundou e a governa quanto pela sempre boa qualidade dos peixes que se consegue por lá independente da época do ano.

Trondor Peixe-Fresco é o patriarca e responsável pela cidade e sua paz. Há muitos anos retirou dali uma pequena tribo de kobolds que insistiram em manter suas casas mesmo depois do alagamento da região. Hoje, o velho anão apenas administra a casa de pesca e a peixaria que é responsável por enviar provisões para o forte da estação Dum Algaz mais a oeste.

Vanna Peixe-Fresco, esposa de Trondor e clériga de Rhéa (uma deusa menor das águas e animais desse meio) é responsável pela sempre boa pesca da cidade, contribuindo com a fertilidade dos peixes e a qualidade nutricional da água naquele ponto da represa. 

A cidade, no entanto, não costuma ser ponto de parada para viajantes,  uma vez que fica há 1 dia da Estrada dos Conquistadores descendo, após um desvio por uma estrada ruim pelos morros e bosques fechados da fronteira, mas, nem por isso deixa de atrair amantes da boa comida que fazem esse desvio em busca dos sabores exóticos da taverna Peixe Pescado onde "você mesmo pesca o que vai comer!", como está escrito em uma placa na porta.

Vanna Peixe-Fresco


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O BOSQUE DAS BRUMAS

Nascendo bem no centro do Vale dos Reis, se espalhando para Norte até as cercanias da Vila Peixe Fresco e abrangendo uma área de 772 km2, o bosque das brumas recobre rodas as terras que vão do do Vale dos Reis até às margens Represa de Lock. 

Recebeu o nome devido a bruma baixa que recobre a maioria de sua superfície por quase todo o ano. Sendo fonte de caça, frutos, madeira para construção, lenha, peles, tinta e diversas ervas medicinais, o bosque se mostra a principal fonte de sobrevivência do povo do Vale. Mas, além de ser fonte de vida, também é fonte de histórias e lendas. Ogros, feras selvagens, monstros esquivos, covis de bandidos, lamentos noturnos... tudo isso contribui para dar ao bosque uma imagem de benevolência e mistério.

Mas talvez, o ponto mais misterioso e evitado pelas pessoas sejam os Alagados. Uma região alagada de difícil acesso e movimentação (devido as poças cheias de raízes submersas) que fica a sudoeste da Vila Peixe-Fresco. Os lenhadores e exploradores que por lá estiveram juram que ouviram vozes e viram luzes fantasmagóricas, e ainda, diz-se que os lá se aventuram padecem de uma doença mortal.




7 comentários:

  1. DIA 01 DO MÊS DA ESPERA

    A estrada do conquistador é bastante movimentada essa época do ano. Caravanas
    vindas das fazendas de lúpulo e cevada ao norte e carregamentos de minério vindos de
    Dun Algaz e um ou outro montanhista cruzam o caminho de vcs diversas vezes. A
    pelo menos cada 20 km, a estrada conta com uma taverna/estábulo/ferraria que atende
    tanto aos viajantes qto as pequenas comunidades que as cercam. São ponto de parada obrigatório a noite, já que dormir na estrada não é nem um pouco seguro pras essas
    bandas. Hotrar se mostra um grande contador de histórias e é conhecido e aclamado
    em cada estalagem do caminho.

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  2. No Quinto dia, em certo ponto da estrada, uma placa grande de madeira avisa que A Vila Peixe Fresco fica por um desvio a direita. A estrada secundária é bem menor, e mal cuidada. Buracos e rochas que deslizaram das encostas são estorvos constantes.

    Logo a estrada se torna uma ladeira constante e é necessário controlar bem os animais para que não deslizem junto com a carga. Já, daqui de cima, pode-se ver a sombra da grande represa em meio as brumas do entardecer. É a última noite na estrada antes de
    chegarem à vila. Um grupo de raposas orelhudas atravessa a estrada logo a frente. Sinal de boa sorte.

    As brumas da represa, desaparecem com o horizonte a frente e a temperatura cai muito. Acampamento levantado, animais presos, grande fogueira acesa, uma gaita de fole e um barril de boa cerveja aberto. Hora das histórias de Hotrar.

    “Esse conto foi contado a mim por um montanhista que descobriu os rastros de uma fera assustadora que habita o mais profundo do bosque das nevoas, este mesmo em que bebemos agora. Ele a chamou de Gorlock, o estraçalha ossos. O nome veio depois que ele achou os restos dos ursos que essa criatura comeu.... sim, Gorlock
    come ursos, e suga os ossos ate o tutano. E é em noites assim que Gorlock , faminto vaga pelo bosque em busca de ursos, ou sabe-se La oque ele pode encontrar...quem sabe anões assustados” hahahahahahaha

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    Enquanto todos riem das histórias de Hotrar alguns percebem que os animais estão inquietos. Os vigias adentram um pouco o bosque e retornam correndo instantes depois: É Gorlock, o maldito urso existe!!!!

    Um urso de proporções descomunais sai de dentro da mata aterrorizando os Carneiros de montaria, mas Gond, o paladino e os outros anões da comitiva acabam por subjulgar a criatura que não passava de um grande urso fora de sua área de caça.

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  3. Quase no meio da manhã a bruma que cobria toda a região termina de se dispersar e mostra o quão perto estão da represa. Sombras escuras (pequenos barcos) podem ser vistos. A vila Tb pode ser vista ao longe, 2 dúzias de construções quase na beira da água. Cercada por um cercado de “curral” a pequena vila de pescadores se apresenta tranqüila e serena. Muitos barcos de pequeno e um de médio porte se encontram na água com suas redes e tarrafas.

    Anões olham desconfiados de suas janelas e as fecham por precaução. Crianças jogam bocha na terra ainda molhada e se divertem rindo qndo se
    vencem em pequenas contendas com armas de madeira.Duas construções chamam atenção, ambas, foram construídas com boa parte de suas estruturas dentro da água. Uma é, obviamente uma estalagem: O peixe pesacado, como anuncia sua placa. “ pesque vc mesmo e saboreie sua própria pescaria!” A outra é a única estrutura de blocos de pedra, ao invés de “tijolos”. Aberta, não possui teto apenas paredes que descem entre pilastras até dentro da água junto com uma escadaria de pedra.

    Uma bela anã de longos cabelos ruivos em tranças presas por anéis dourados, usa um robe azul claro e olha diretamente para vcs, sorrindo.

    "Que as águas de Rhea, os abençoem… sou Vanna, clériga de Rhéa. Em que posso servi-los?.”

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  4. DIA 08 DO MÊS DA ESPERA

    “ Ah, então vieram em nome do meu bom e velho Laars. Não sei se ele lhes contou mas foi um grande professor meu. Quando éramos jovens, claro.”

    Entrem, serei breve em relatar o acontecido. Vcs não se importam que eu me sente não é?(as águas formam um banco para que ela se sente) Posso lhes oferecer água? A mais pura água do vale.

    Vcs chegaram bem em tempo e vou lhes explicar pq…

    Nosso problema começou ha dois meses. Em uma noite escura de lua nova. Eu estava meditando bem aqui, onde estou, mas virada para a represa. Foi quando percebi que havia mais alguém no templo. Me virei e me deparei com uma criatura horrenda. Parecia um crustáceo gigante, mas era humanóide, caminhava sobre 3 patas, e possuía garras de carangueijo no lugar das mãos, além disso, o que parecia uma espécie de barba, que se movimentava sozinha.

    Sei que devo respeitar as criações de rhéa, mas algumas criaturas são simplesmente ,malignas. Eu gritei. E ela, se assustou, com seus 2,5 metros e fugiu pela rua. Na direção do bosque. Não entendi o pq dela ter fugido ou o porque de ter ido para o bosque e não para a água.

    E ela me deixou isso: uma pérola gigante, raríssima.

    Pescadores e o oficial da cidade foram atrás dele pela manhã, seguindo seus rastros, mas o perderam nas inúmeras poças d'água dentro do bosque.

    Depois disso, ele nao apareceu mais aqui tão abertamente, mas eu sei que ele vem todas as
    luas novas e me vigia, vigia enquanto medito. Se eu o procuro, ele some.

    Para agravar tudo isso, nas 2 primeiras luas da lua cheia do mês passado, pescadores não voltaram para casa. Temo que aconteça o
    mesmo esse mês. E hoje é a primeira noite de lua cheia.

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  5. DIA 08 DO MÊS DA ESPERA

    O povo comenta sobre o "grande movimento" que se deu na vila: Baragor olhos de Prata, o famigerado caçador, o anão "desgrenhado" e fedido que chegou sem se apresentar, um Barba-Pétrea (sem ao menos um machado de mão)e dois representantes de Thelsamar. Pelo que se entendeu do ocorrido na taverna Peixe-Pescado todos estão aqui para ajudar a resolver o problema do monstro. Já não era sem tempo. O velho Trondor não tem idade para resolver esse tipo de problema e Gulg só se preocupa com a pescaria e o dinheiro que tira por fora de seus negócios com o forte.

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  6. No bosque, um encontro fortuito com lenhadores, rende um almoço alegre e informações sobre como chegar aos Alagados.

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  7. Após um incidente misterioso com uma árvore na trilha, o grupo se depara com um grupo de 4 ogros. Que, ao invés de fugirem como o de costume, preferem enfrentar os 4 anões, mas pra variar, acabam decapitados pelos machados e esmagados pelos martelos. Pobres ogros.

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