segunda-feira, 26 de agosto de 2013

UM VISITANTE ILUSTRE

É sabido que Thelsamar, é ponto de parada estratégico e obrigatório para todo tipo de viajante, de trabalhadores braçais a grandes comerciantes. Porém, pouquíssimos escolhem plantar raízes nas terras férteis e pacíficas do vale dos Reis, seja pela paz em si, seja pela falta de perspectivas de mudanças no local. Por outro lado, não raro é a partida de um jovem em busca dos ares gelados e de novos conhecimentos que rodeiam a capital ou em prol de aventuras em reinos distantes.

Parece que a jovem Grina Cevaprata recebeu esta manhã uma proposta inusitada. Dargo Rocha-Pura, filho mais jovem do clã Rocha-Pura (donos de minas rentáveis do extremo norte do reino) chegou junto com sua comitiva de anões mercadores a Thelsamar. Seu objetivo: Comprar a Mina de Prata e levar , como prêmio, a jovem viúva Ceva-Prata, assim, segundo ele, matando dois coelhos com uma só cajadada: fazer um bom negócio e unir duas ricas famílias. 


O anão de conversa franca e modos duros gosta de contar histórias sobre suas explorações pelo norte, e ainda mesmo essa manhã, se juntou à mesa dos Cevaprata. Não se pode negar que todos ficaram impressionados com a iniciativa e o "pedigree" do anão, mas o coração da pobre Grina poderá ser arrebatado por ele?

2 comentários:

  1. Enquanto viaja para norte, em direção à suas terras, Dargo Rocha Pura reflete sobre a desgraça que se abateu sobre si. Partira meses antes, o filho mais novo, porém o mais corajoso entre os 11 e guerreiro respeitado para negociar com os sulistas a exploração de uma mina de prata, e por golpe da sorte ou do azar, se apaixonara por uma anã camponesa. Seu coração o convenceu a viver ali com aquela linda "piázinha".

    Quis o destino que ela estivesse prometida a um bardo da cidade. Ora, ele era um nobre por sangue, rico, respeitado, todos o adoravam... não seria um bardo que lhe tiraria sua vida nova. Só que não esperava que este mesmo bardo lhe daria vida nova, um novo motivo para viver.

    Bem, mas ele não podia obrigar a anã, com um desafio de honra pôs em jogo o coração da garota, e o bardo, para seu espanto, aceitou. Naquele momento o sangue fervia em sua cabeça, mas, bem pudera, havia acabado de ter uma peleja com um anão que nem sequer usava armas, pobrezinho.

    Arrebatou sua espada, seu primo, seu carneiro de batalha e partiu para as Colinas Cantantes. Achou a trilha do tal Ogro, sem se dar conta que era uma trilha falsa. Acabou em uma armadilha, onde viu seu primo ser rasgado em 2. Amarrado foi arrastado até uma mina de prata recém abandonada. Muito corajosos aqueles ogros, entrando em terras anãs. Haveriam de se ver com sua lâmina, assim que se soltasse.

    Porém, o ogro de 2 cabeças, antevendo seus desejos de vingança arrancou-lhe os braços, deixando-o sangrar para morrer e assistindo seus braços sendo devorados por um ogro vigia. Pelos deuses da guerra, ele chegou a pensar que não teria nem ao menos sua vingança.

    Depois de um dia inteiro dependurado em cordas, perdido em sonhos sombrios, ele fora despertado por um som oco e viu de relance algo voando para dentro da mina, não muito menor do que um anão, mas definitivamente não era um anão. O ogro que vigiava não pareceu se importar.

    Algumas horas depois, foi novamente despertado, mas desta vez por uma batalha que se desenrolava.

    O Jovem Bardo que disputava com ele o coração da anã seguido pelo Anão desarmado das montanhas e por um guerreiro de Dagda estavam atacando o ogro vigia. Sinal que os lá de fora haviam sido mortos ou enganados. Tentou falar, mas engasgou com sangue. Foi então que o soltaram.

    E então, o ogro de duas cabeças apareceu. Estava muito fraco, mas não ficaria sem sua vingança, ninguém arranca os braços de um Rocha-Pura e sai vivo para contar vantagem.

    Com o capacete de combate do Paladino de Dagda ele partiu para batalha, auxiliando os outros anões a cercarem o ogro que se mostrou um shaman poderoso e por fim, darem um fim à miserável criatura....

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  2. Acordou de seus devaneios por um dos rangers de seu pai. Haviam chegado ao primeiro posto de parada à norte de Thelsamar. Ficou feliz em ver o sol quente e sentir o vento frio que descia das montanhas. Seu coração e seus braços seriam deixados naquele vale, mas levava uma lição de honra e coragem para casa. Esperava que aqueles bravos anões ainda se tornassem lendas.

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