A única construção que não fica dentrs dos limites de Thelsamar é a escola de bardos ou "A Gaiola" como foi apelidado pelos alunos internos. "Mama Grenda" escolheu construir sua escola as margens do bosque dos ursos, com o argumento de que o som das fofocas da cidade é pura poluição sonora para os ouvidos e para a mente. Os sons da natureza, por outro lado, são como música inspiradora.
Grenda Cantosombrio faz questão que os alunos passem longos dias trancados nas cercanias da escola com o objetivo de purificar os ouvidos.
A escola também conta com um belo jardim de videiras, e produz seu próprio vinho: A uva Cantante. Forte e doce. Um sucesso entre as anãs da cidade avidas por novos sabores.
Como não poderia deixar de ser, os Canários graduados viajam por toda Lock Modan e norte do Martelo de fogo. Notícias de longe podem muito bem ser ouvidas aqui.
DIA 5 DO MÊS DA SEMEADURA
ResponderExcluirtodos os internos rodeiam Gond. Como diabos ele havia descoberto tudo aquilo, e como foi o combate, principalmente...
DIA 14 DO MÊS DA SEMEADURA
ResponderExcluirOS bardos da gaiola criaram um poema épico que será cantado pelas pelas tavernas da cidade.
“após o massacre reluzindo da prata, os veios
Por vingança ou justiça bradou Maerteloatroz,
Por prudência e amizade reuniu bravos guerreiros
E adentrou no covil de seu algoz...
Terra onde muitos antes pereceram
Rocha, perigo e pó
Pegos astutamente pelos arruaceiros
Crânios... ossos... e de escamas vermelhas: um só.
O grito não pode ser ouvido
Enquanto a lâmina cortava aos montes
O bravo vigia cinzento caia ferido
Depois de salvar os restantes...
Passo largo, passo largo
Vingado será um dia
Assim como aqueles que se perderam
Entre as pedras da covardia.”
* relatos de Gond sobre sua chegada "dia 5 do mês da semeadura)
ResponderExcluirGond chega até a gaiola, cumprimenta amavelmente mama Grenda, e em seguida é rodeado por todos do local, curiosos pela sua historia, possivelmente excitante. Gond toma uma cadeira qualquer senta-se em uma mesa mais ao centro da grande taberna e começa o tão esperado caso.
Resolvi ajudar o Grim Fogo-verde da cervejaria Olho de Dragão, sempre fui muito com a cara daquele senhor. Quando me pus a caminhar em direção a casa do anão, encontrei-me com o Paladino e com o patrulheiro. Os dois também estavam na causa, dados os seus ofícios. O paladino por questões obvias e o patrulheiro para tentar manter a ordem.
Fui conversar com o dono da casa incendiada, enquanto o patrulheiro e o paladino foram até a cena do crime pra ver se descobriam mais alguma coisa.
Tentei conseguir toda a informação possível com o proprietário da cerveja mas nada consegui, ele estava bitolado na idéia de que o responsável era Hans Malte do Trovão.
Encontrei com os meus dois novos companheiros. O patrulheiro afirmou ter achado barro do antigo lago morto. Foi quando resolvemos ir até lá. Me equipei com todos os meus itens pessoais e partimos para o lago. Após algum tempo de caminhada o patrulheiro encontrou rastros. Caminhamos mais um pouco e escutamos alguns barulhos e avistamos um pequeno acampamento. Logo me esgueirei para trás de uma árvore e o patrulheiro para trás de outra. O paladino avançou sozinho, de onde estávamos avistamos apenas o anão mais novo, o do machado.
O paladino deu seus gritos infames de justiça e com um pouco mais de atenção consegui ver a anã, completamente escondida em cima de uma arvore. Nesse instante tomei uma de minha poções mágicas e fiquei invisível. Foi quando a hostilidade começou. A anã logo disparou um virote contra o paladino, o patrulheiro avançou em direção a anã que após este tiro se mostrou, e deu um disparo que não a atingiu mortalmente. O paladino avançou contra o outro anão que vendo a aproximação deste tomou uma poção mágica também e tornou-se um gigante.
O paladino e o anão que agora era um gigante se engalfinharam. O paladino brandia seu martelo de haste contra o gigante que por sua vez atacava violentamente com seu machado.
A anã continuava a disparar seus virotes contra o patrulheiro que revidava em números, porem, o fato dela estar em um nível superior e ainda ter alguma cobertura dificultava os tiros do patrulheiro.
Avancei invisível e silencioso até a anã, escalei a arvore e precisamente tentei estocar meu sabre entre suas costelas.
Nesta hora, levanto-me saco rapidamente meu sabre e estendo-o rigidamente para frente como se estocando alguém. Sento-me de novo e continuo.
Inexplicavelmente a anã ainda conseguiu se defender e reagir, atacou-me com o próprio corpo e me derrubou da arvore. Cai de pé, porem a mulher me acertou um tiro doloroso, tive de recuar. O combate que parecia a nosso favor, deu uma reviravolta. O gigante acerta uma poderosa machadado contra o paladino que fica bem ferido mas de pé. Enquanto eu era alvejado pela anã o patrulheiro recarrega com dificuldades a sua besta e dispara contra a anã. Desta vez o tiro é certeiro. A anã cai da arvore, desacordada mas ainda viva. Foi ai que vimos o tamanho do nosso problema.
O gigante poderoso e enfurecido por conta dos ferimentos da tão amada irmã, o nosso paladino que o segurava já não aquentaria por muito tempo, o patrulheiro sem linha de tiro para poder ajudar o paladino e eu ali no meio disso tudo, próximo demais do gigante. Foi quando tive talvez uma das minhas melhores idéias. O que mais poderoso que o amor.
Usei tal sentimento a nosso favor. Corri até o corpo da anã e com uma voz imponente disse:
“__ Largue a arma seu porco imundo filhote de kobold, ou será a ultima vez que verá a cabeça de sua irmã junto ao seu corpo!”
E mais uma vez a batalha foi invertida, só que desta vez de uma vez por todas. O Gigante se rente e volta a ser anão.
Todo o resto vocês puderam ver, aquele tumulto todo na praça, todas as mentiras. E foi isso.